"Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.

Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.

A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.

As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.

Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.

Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.

Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.

Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.

Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.

Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?

O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.

A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.

As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.

Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido."
(Fabricio Carpinejar)

Conheça Gott, o maior goleiro do Gauchão 2013 com 2m01cm de altura


_ Me dá a poltrona 17A.

Não foram poucas as vezes que Gottfried Antonio Golz, o Gott, goleiro do Novo Hamburgo de 22 anos, repetiu a frase acima ao fazer o check-in para voos nacionais. Seus 2,01m de altura, que o transformam no goleiro mais alto do Gauchão 2013, não se acomodam em um assento normal de avião. Por isso, decorou o número da poltrona que fica ao lado da saída de emergência e tem mais espaço para as pernas.

Aos 22 anos, Gott é um dos reforços do Noia para o Campeonato Gaúcho. Tão impressionante quanto a estatura é sua envergadura. A distância entre as pontas dos dedos de suas duas mãos, quando está de braços abertos, chega a 2,08m. Posicionado no centro de uma goleira oficial, dá a impressão de que um simples passo ao lado já será suficiente para defender um chute no canto. Para alcançar o travessão, não precisa pular. Se fica na ponta dos pés e com os braços esticados para cima, as mãos aparecem, inteiras, por cima da goleira.

A visão imponente de Gott no centro do gol pode assustar, mas basta trocar algumas palavras com o gigante para atestar sua simpatia. Ele brinca com a própria altura e conta situações inusitadas que vive por conta dela. Não vê a característica que o diferencia como um problema.

_ Eu tenho dor nas costas de dormir em camas que me deixam com os pés para fora. O pessoal pergunta como que eu entro no chuveiro (risos). Às vezes, tenho que me abaixar mesmo. Mas eu já estou acostumado _ diz.

Ainda que a estatura traga incomodações em tarefas cotidianas, foi positiva e essencial para a trajetória no futebol. Aos 13 anos, quando chegou às categorias de base do Grêmio, o menino de Três Passos já media 1,77m. Quando saiu para o Vasco em 2009, aos 18, já tinha 1,99m. Durante os cinco anos de estádio Olímpico, tinha outro gigante como espelho:

_ Eu olhava o Cássio e conversava com ele, por ser um goleiro grande também. Depois, quando ele foi para a Holanda (contratado pelo PSV), sempre me ajudava e trazia luvas de presente.
A família de Gott dá origem a suas dimensões avantajadas. O pai tem 1,94m e a mãe, 1,77m. A irmã caçula, Ana Júlia, de apenas 16 anos, já mede 1,82m. A altura singular deu ao goleiro a oportunidade de seguir carreira e ajudar a casa humilde em que cresceu. Mesmo assim, ele não se contenta em contar apenas com a estatura quando vai a campo.

Desde o início da carreira, Gott mostrou preocupação em trabalhar a agilidade, dificuldade comum em goleiros altos. Parte da motivação vinha dos próprios adversários:

_ Eles me olhavam e diziam: "olha o tamanho daquele alemão. Chuta rasteira".

Sua dedicação para aliar velocidade e explosão à estatura é atestada pelo preparador de goleiros do Novo Hamburgo, Rafael Grillo:

_ A gente vem trabalhando forte essa questão da agilidade, que não é uma valência natural para ele. O Gott se destaca muito pela vontade e a entrega que mostra a cada treino.

A disciplina é aliada para que Gott busque espaço no time titular do Novo Hamburgo. Com contrato até o fim do Gauchão, ele prefere a cautela quando traça objetivos para o futuro:

_ É óbvio que todo o jogador sonha em se destacar e chegar, por exemplo, a uma Seleção Brasileira. Mas eu prefiro pensar passo a passo. Para um goleiro, ainda sou jovem. Tenho muito a melhorar.

***
Box:

Trajetória:

_ Gott iniciou sua carreira nas categorias de base do Grêmio, onde chegou aos 13 anos em 2004.
_ Em 2009, transferiu-se ao Vasco, com contrato para três temporadas.
_ De 2010 a 2012, Gott foi cedido ao Vasco da Gama de Sines, Portugal, clube vinculado a seu homônimo no Brasil. Lá, disputou o equivalente à quarta divisão do país.
_ Em setembro do ano passado, seu contrato com o Vasco brasileiro se encerrou e ele ficou sem clube.
_ Antes da pré-temporada do Novo Hamburgo, que iniciou em novembro, surgiu a oportunidade de Gott passar por uma avaliação no clube.
_ Testado e aprovado pelo Noia, o goleiro assinou contrato para a disputa do Campeonato Gaúcho.

“Sempre há uma pequena chance do impossível rolar.”
— Nando Reis
“Você tem de querer. Embora eu queira muito, mesmo eu querendo em dobro, não há como querer por você.”
— Gabito Nunes
”(…) porque no fim a gente fica sabendo que assim como amar, ser amado também é uma coisa que se aprende.”
“Dá até um friozinho na barriga quando a gente encontra uma pessoa capaz de nos virar pelo avesso e ainda nos deixar mais do que inteiros. Completos.”
“Uma das coisas que aprendi é que amor só não basta para as plantinhas brotarem, crescerem e ficarem ótimas. (…) tem que trabalhar duro também. Todo dia regar, podar, controlar, lutar contra formigas, caramujos do mal…”

O amor da minha vida ♥

O amor da sua vida é aquele que vai te amar apesar dos seus defeitos, e vai saber lidar com eles. Te dará colo quando tudo estiver caindo. Será aquele que te dará prazer ao assistir um simples programa na tv. Te inspirará a fazer as melhores comidas, por mais que você não saiba faze-las. Só um abraço já te fará se sentir a pessoa mais amada, um beijo fará você se sentir a pessoa mais desejada. Não será perfeito, mas você amará as imperfeições dele. Um mudará a vida do outro completamente. Você terá a sensação de começar a viver a partir do dia que se conheceram. Antes você só existia. Ele será seu humorista predileto, seu poeta, seu amigo, seu amor... Ao lado dele as coisas mais simples se tornarão as mais especiais. Ele fará tudo o que você sempre sonhou e o que nunca imaginou.


Quero 24 horas de amor contigo. Mas não estou falando só de sexo, mas amor de falar baixinho de baixo dos lençóis. De tomar banho juntos e dividir a mesma toalha. Amor de ir pra cozinha e nos divertir preparando algo de bom pra comer. Fazer brigadeiro e assistir sessão da tarde. De pedir uma pizza e comer a luz de velas. De ficar discutindo os nomes dos nossos filhos e os programas que vamos fazer quando estivermos velhinhos. Amor de beijos intermináveis, abraços longos e trocas de olhares e sorrisos. É, 24 horas vai ser pouco tempo para tantos planos para uma vida inteira.
Fernando Engelberg.

“Amar é sofrer choque térmico quando chega a hora de dar tchau, é implicar com o jeito do outro, brigar no meio da rua, pegar na mão, e fazer as pazes ali mesmo. Amar é brincar de briguinha, é dizer que vai amar pra sempre, é dar beijos e cheiros em lugares estranhos em locais inadequados, é beber no mesmo copo. Todo amente se arrisca meio poliglota “amore mio”, “mon amour”, “meine liebe”, “my love” ou “meu amor” mesmo.”
— Gabito Nunes '

Só com você..

Ah, eu quero casar com você, ter nossos filhos e ter o prazer de olhar eles correndo e bagunçando a nossa casa, eu quero viver e aproveitar cada segundo e cada minuto ao seu lado. Eu quero olhar no fundo bem no fundo dos teus olhos e te dizer o quando te quero, quero te abraçar bem forte. Quero segurar nas tuas mãos pra não solta-las mais. Quero dormi ao teu lado, e ao amanhecer ser o primeiro ao te deseja “bom dia”. Quero tudo e muito mais, mais só quero se for com você.
A gente vai empurrando e deixando e remendando e engolindo e fingindo. Chega uma hora em que arrebenta a ferida: estoura, explode, sai pus, nojeiras e afins. É nesse momento que, ao invés de Band-Aid, pomada e beijinho, a gente precisa espremer mais um pouco e, quem sabe, enfiar o dedo fundo, forte, pesado e sentir a dor percorrer cada centímetro do corpo. É só após esse processo que tudo cicatriza – e a gente descobre até onde vai a própria força. E se supera (ainda bem).
Depois, o tempo. É ele, querido e bandido, que vai mostrar o quanto o lugar onde estava a ferida vai latejar nos dias feios, carregados e chuvosos.
Clarissa Corrêa

Sem ponto nem vírgula.

E quando eu penso e de novo e agora e como vai ser e será que isso é tudo isso ou talvez não seja nada daquilo que eu imagino e se não for e se os outros estiverem certos e eu errada e se a vida for mesmo um eterno elevador que sobe e desce e desce e sobe e vai até o alto e vai para o térreo e às vezes emperra e tranca e para e deixa todo mundo com medo e depois volta a andar e se a vida for mesmo tudo isso e eu não tiver entendido ainda porque às vezes a gente não entende e fica assim sem graça com cara de pateta olhando o horizonte e pensando ei que parte eu perdi disso tudo será que eu tava dormindo no melhor da festa então me ajuda me dá a mão me leva pra outro mundo ou então me deixa aqui mesmo porque talvez eu precise entender que nem sempre pensar funciona e que pensar pode causar insanidade maluquez existe mesmo a palavra maluquez quando vou parar com essa neurose de inventar palavras essa neurose vai acabar me deixando doente isso vai infeccionar e encher de pus e aumentar aumentar aumentar até explodir é que nem balão que a gente enche e enche e enche e uma hora ele não segura e estoura e a gente pensa que pena estourou mas eu preciso me concentrar no que dizia preciso parar de pensar mas e se não for isso tudo a vida e se a vida for só isso e se a vida for o que não sei?
Quer saber? Não sei, mesmo.

Clarissa Corrêa.
O amor é como corda de violão. Quando quebra pode ser arrumada, mas não vai sair o mesmo som.

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