Um dia, ele foi um herói para milhões de torcedores ao defender uma penalidade máxima, na grande história em que sete homens em campo devolveram ao Grêmio a sua grandeza, na inesquecível Batalha dos Aflitos. Porém, passados cinco anos, Galatto vive momentos difíceis como jogador. Desde que saiu do Tricolor, no final de 2007, não atuou em nenhum grande clube.
O arqueiro teve estabilidade no Atlético-PR, onde foi respeitado pelos torcedores locais. Antes disso, porém, Galatto amargurou dias ruins no Grêmio. Embora fosse herói naquele 26 de novembro de 2005, o goleiro não conseguiu ser o sucessor de Danrlei, passou por lesões e ficou no banco em diversos jogos. Assim, não teve a confiança da comissão técnica e nem dos dirigentes.
No Atlético-PR, Galatto ressurgiu e teve uma boa passagem. Permaneceu em Curitiba até o começo deste ano, quando migrou ao futebol búlgaro, para defender a camisa do modesto Litex Lovech. Na abertura da atual temporada européia, o goleiro aceitou jogar no Málaga, com um contrato válido por três temporadas, com cláusula de rescisão em € 20 milhões (R$ 47 milhões).
Passados apenas seis meses, porém, o sonho de fazer sucesso em solo europeu se mostra cada vez mais distante. O Málaga é um dos últimos colocados no Campeonato Espanhol e luta para se livrar do rebaixamento. Incluído numa lista de jogadores, Galatto foi dispensado pelo clube. Talvez siga na Europa, mas claramente escolheu mal o seu caminho ao Velho Continente. E, assim, acaba caindo no esquecimento, até mesmo de gremistas, que não sabem de seu paradeiro.
Por Bruno Coelho
Quando há sol e você tem um monte de gente pra conversar, fica fácil de suportar. O brabo é pelas dezoito horas, quando a noite vem. ♥
