Às vezes 
Eu queria ter o poder de poder
te apagar da memória
E nessa fraqueza 
ter força pra fazer com que essa nossa história 
Não passe de passado e fique da porta pra fora.

Se eu pudesse te apagar da minha mente,
apagaria agora,
Mas toda vez que eu me lembro de nos dois
Meu coração sempre chora, 
e é sempre a mesma historia.



Eu sentia meu coração apertado, mas não sabia dizer o que era. Eu queria chorar, mas o nó na garganta me impedia. Eu queria gritar aos 4 cantos do quarto, mas não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Eu queria fugir, mas não tinha pra onde…
— Intensa Ventania.
Até quando minha vida vai ser esse vazio? Quanto tempo que demora pra felicidade voltar? É errado querer amar e ser amado? Tanta gente fala que só dependemos de nós mesmos para ser felizes, eu queria ser como essas pessoas, pois acho que depois de tanto amar, a minha felicidade parece só depender desse sentimento, ai eu me pergunto: eu já fui mesmo feliz ? Ou será que era apenas um devaneio meu? 
Há tantas perguntas as quais venho buscando as respostas, mas sem solução. Tudo se juntando e me deixando mais confuso, mais sozinho e mais triste do que já estive.
Nesse momento tudo que eu precisava era de um abraço, um abraço sincero, também aceitaria um colo gostoso que eu pudesse encostar minha cabeça e ter uma mão macia e delicada acariciando meus cabelos ao ponto de eu cair no sono. Se não fosse pedir muito eu também queria receber declarações, eu queria descobrir o que é ser amado de verdade. 
A verdade, era que eu só queria, de alguma maneira, encontrar um pouco de felicidade, pois eu já não aguento mais essa tristeza sem fim. 

As vezes, criamos pessoas em nossas mentes, construímos sonhos em cima de palavras, que o vento leva. Mas quem é o culpado? Quem fala ou quem ouve? Ou será que não existe culpado? Nessa vida louca, quando pensamos que nossa vida está calma, acontece um maremoto, e tudo vai a deriva. Não há culpados, é só a vida se materializando, são os encontros e desencontros. Temos que aceitar quando um tripulante resolve sair antes do término da viajem, sem dizer adeus, sem dizer sequer uma palavra, é difícil. Mas, cada um faz o que pensa ser o melhor. O que é nosso nunca se vai, por mais que queira, sempre estará presente. Se for, na hora certa voltará, e se não voltar, é porque não era nosso. Melhor assim. Doer, dói, mas somente uma vez. E nada melhor que o tempo para mostrar nos o melhor caminho. E isso não é frieza, é maturidade. Nada dura para sempre, nem as dores, nem as alegrias. Tudo na vida é um aprendizado, tudo na vida se supera.
— Caio Fernando Abreu.  
Entrei chorando no quarto, parei em frente ao espelho e fiquei a me observar por longos minutos. Observei com sigo mesma e percebi que nem toda tristeza é mostrada a carater, a minha por exemplo, é uma grande camada escondida dentro de mim. Por fora saio esbanjando alegria, mas por dentro era se como o peito fosse rasgado brutalmente.
— Fraquejou. 
Uma vez minha mãe me disse que a nossa vida e como um aeroporto. Cheio de chegadas e de cheio de partidas. E infelizmente ela estava certa.
— Anonymous.    
Foi tão ruim quando percebi que tudo ao meu redor estava um verdadeiro caos. Aconteceu de repente, tudo ficou fora do lugar. Uma espécie de paralisia tomou conta do meu corpo, só a minha mente ficou consciente, vendo tudo desabar aos poucos. A única reação que consegui ter é ficar observando e me perguntando como deixei as coisas chegarem a esse ponto.
— Daniella Oliveira.
Era cansaço, porém não daquele que você descansa em uma cama.
— Eu não me chamo Antônio. 
Você vê a tristeza nos olhos do pássaro, capitão? Ele não pode voar, ele foi aprisionado por ele mesmo. Não há escapatória, só existe ele e a gaiola a partir de agora. Ah, você não vê gaiola? Eu também não vejo meu coração. E mesmo assim, nele me tranquei e permaneci com feridas expostas. A dor está nos olhos. A janela da alma. Totalmente transcendental. Basta observar, capitão, ninguém nota a dor até senti-la, e quando acontece, sempre é tarde demais.
— Grand Guignol. 

"A gente vai empurrando e deixando e remendando e engolindo e fingindo. Chega uma hora em que arrebenta a ferida: estoura, explode, sai pus, nojeiras e afins. É nesse momento que, ao invés de Band-Aid, pomada e beijinho, a gente precisa espremer mais um pouco e, quem sabe, enfiar o dedo fundo, forte, pesado e sentir a dor percorrer cada centímetro do corpo. É só após esse processo que tudo cicatriza – e a gente descobre até onde vai a própria força. E se supera."

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