“A verdade é que desde sempre foi complicado entender o que eu sinto, mas eu sempre tentei descrever em palavras para que, quem sabe alguém mais ou menos desocupado do que eu, pudesse entender por mim.
A vida bateu na minha cara, muitos dias seguidos, sem poesia nenhuma que era pra me deixar sem vontade alguma de abrir os olhos. Só que os olhos são meus e cabe a mim saber até onde é bom enxergar, mesmo que sejam só coisas ruins que não vão me dar o sorrisinho que eu tenho que carregar todas as manhãs. Assim como tudo na vida, amores e amigos vêm e vão e, fico aqui perguntando baixinho, quem sou eu então pra decidir que os meus não deveriam ir?
Não adianta mais prometer que será pra sempre. Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha maquiagem.
É pelo medo de cair de novo que meus joelhos tremem. Eu quero, no mínimo uma garantia. E eu só preciso me desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor: enxergar o que está na minha cara. Antes de dormir rezei, pedi a Deus que perdoe tanta ingratidão de minha parte, por não enxergar tudo de bom que a vida me oferece, e continuar aqui me lamentando e fazendo tudo por você.”

- Tati Bernardi
“Acho tão bonito casais que duram. Não importa o tempo, o que vale é a intensidade. Querer estar junto vale muito mais do que estar junto há 20 e tantos anos só por comodidade. Sei que estou falando obviedades, mas hoje vi um casal de velhinhos na rua. Acho que o amor, quando é amor, tem lá suas dores bonitas. A gente vê uma cena e o coração fica emocionado. Nos dias de hoje, com tanta tecnologia, com tanta correria, com tanta falta de tempo, com tanto olho no próprio umbigo e nos próprios problemas, com tanta disputa pelo poder, pelo dinheiro, por ter mais e mais, sei lá, acho bonito ver um casal de velhinhos na rua. A mão, enrugadinha, segura a outra mão. A outra mão, por sua vez, segura uma bengala. Falta equilíbrio, sobra experiência. Falta a juventude, sobra história para contar. Falta uma pele lisa, sobram marcas de expressão que contam segredos. Envelhecer não é feio. Em tempos de botox, a gente devia olhar um pouco para dentro. De si. Do outro. Do amor.”
Clarissa Corrêa
“Quero 24 horas de amor contigo. Mas não estou falando só de sexo, mas amor de falar baixinho de baixo dos lençóis. De tomar banho juntos e dividir a mesma toalha. Amor de ir pra cozinha e nos divertir preparando algo de bom pra comer. Fazer brigadeiro e assistir sessão da tarde. De pedir uma pizza e comer a luz de velas. De ficar discutindo os nomes dos nossos filhos e os programas que vamos fazer quando estivermos velhinhos. Amor de beijos intermináveis, abraços longos e trocas de olhares e sorrisos. É, 24 horas vai ser pouco tempo para tantos planos para uma vida inteira.”
 
E quantas vezes você esperou aquela pessoa te procurar?
—  Felipe Langa

Sem final feliz..

 “Você chegou, fez o seu teatro, apresentou a sua peça, e no final, decepcionou o protagonista. O público chorou, e eu também. Por que não existe dor no mundo pior que se sentir especial para alguém em um dia, e noutro perceber que tudo foi uma grande ilusão. E agora, depois de tudo, eu te digo: Eu me senti assim. Doeu, doeu muito. Principalmente quando eu achava que estava te esquecendo, e algo me fazia te lembrar. Ou quando eu imaginava um pedacinho de você em cada pessoa que passava por mim. Mas a culpa não foi tua. O erro que foi meu, desde do princípio conhecendo o roteiro, eu sempre insistia em colocar a mesma peça em cartaz.
—  Pedro Pinheiro. 

Te desejo incessantemente

Vou te dizer o que sinto: sabe o que é você dormir pensando em alguém e acordar com esse mesmo alguém na sua cabeça? Como se já não bastasse o meu coração que acelera só quando falo contigo, tinha que dominar também os meus pensamentos? E os meus ouvidos? Parece coligados com minha alma, todo bom som e toda boa musica, me traz você. E os meus olhos, estes são deslumbrados por ti, porque quando os fecho, o seu rosto é a única coisa que consigo ver, de um jeito só meu, um jeito que tive que criar na tentativa de saciar a vontade de te ter. Minha boca já nem mais me obedece, vive falando seu nome sem me deixar perceber. E os meus lábios? Estes vivem na espera de encontrar os seus.
—  Caio Fernando Abreu. 
 “Sim, eu trocaria. Eu trocaria as minhas noites de sábado por tardes chuvosas de domingo deitada ao teu lado e dividindo o mesmo cobertor tão pequeno quanto o espaço do sofá da sala. Eu trocaria os meus filmes românticos por teus filmes assustadores pra poder te escutar, mais uma vez, dizendo que eu não preciso ter medo de dormir no quarto sozinha porque você vai segurar a minha mão até eu dormir e, quando eu acordar, nossas mãos vão continuar juntas. Eu trocaria qualquer outra companhia do mundo pra ter o teu silêncio no final do dia. Porque, você conhece as minhas fraquezas e sabe que, quando as coisas não vão bem, eu não preciso de alguém me julgando ou apontando os erros que eu nunca canso de cometer. Eu só preciso de paz. E gosto da tua. Eu ficaria surda para o resto do mundo apenas pra escutar a tua voz sonolenta cantando alguma das minhas músicas preferidas. E, sim: eu ainda escuto as nossas. Mas, não choro mais. Não faz sentido sem você. Nem faz sentido o cheiro de café logo de manhã quando eu acordo e percebo que faz tempo que não escuto você me pedindo que eu faça. Ou, pior: percebo o quanto tudo ficou mais vazio sem você.” (Plenitude)

Ele não sabe amar..


Amar não é pra qualquer um. Amar exige tempo, exige abrir mão, existe dedicação. E nem sempre se quer doar tempo, abrir mão e se dedicar a outra pessoa. Há pessoas que simplesmente não sabem amar – ou não querem amar. Acham amor um fardo muito grande, pesado, sofrido e arriscado demais.

Direito delas.

Daqueles que não amam, há dois tipos. O primeiro deles é aquele que já amou antes. Geralmente, esses são do tipo que se jogaram de cabeça, deram mais do que deveriam dar, colocaram o outro num pedestal. E, fatalmente, se decepcionaram. Porque o amor tem dessas coisas – é preciso estar preparado pra cair. Cair de cara. É como o artista que, depois do auge, tem que estar preparado para despencar. Poucos tem o privilégio de se manter no topo durante a vida toda – o universo, geralmente não permite. Há que haver espaço para os novos, para os iniciantes, para os cheios de motivação. E aí, é preciso de contentar com os 5 minutos de fama. Ou morrer de dor. Esse tipo dos não amantes aos quais me referia, provavelmente morreram de dor. Amaram demais e não estavam prontos para a queda, não aguentaram sentir o prazer dos cinco minutos de amor e ter que abdicar disso. E, decidiram então, não amar mais.
Há também os que já sacaram que essa coisa de amor não era para o bico deles. Viram, observaram, refletiram. E decidiram fazer outra coisa da vida que não fosse amar. Respeitável. Só que, não querer amar, não implica em não se envolver em relações pessoais. Relações, digo, no sentido original da palavra. Porque, nesse sentido, a partir do momento em que você começa uma conversa com alguém, está se relacionando com a pessoa. Os não amantes dessa categoria, geralmente gostam de se relacionar, mas não querem amar. Param sempre antes desse ponto. E machucam – mesmo que sem intenção. Porque, acredito eu, que a maioria deles não tenha intenção de sair por aí magoando pessoas, mas é que é difícil encontrar pessoas do mesmo time, que querem apenas viver o lado bom dos relacionamentos que vem antes do amor.
Difícil recriminar os que fazem essa escolha. Porque, como disse antes, o amor pesa, machuca, exige, dilacera. E tem um lado bom que da pra viver sem necessariamente amar. Boa companhia, é uma delas – como é bom ter alguém pra acompanhar os momentos bons da vida, afinal, as experiências, quando vividas sozinhas, perdem um pouco da graça. A graça maior está em compartilhar. E, pra isso, não é preciso amor. Sexo é outra coisa. Por que, por mais que confundam, sexo bom não é aquele feito necessariamente com amor – sexo bom, requer intimidade. Até pra dormir de conchinha, não precisa amar. Basta ter um outro corpo, aconchegante, fazendo o encaixe e trocando calor. E tem pessoas que, simplesmente, fizeram essa escolha. Recriminá-los, seria como recriminar aqueles que escolheram não ter filhos ou continuar morando com os pais depois de velho. É uma escolha pessoal.
Se as pessoas não recriminassem tanto os que não querem amar, poderiam obter deles uma relação proveitosa e até feliz, mesmo sem amor. Mas, como não se pode falar que não se quer amar,  os que fizeram essa escolha geralmente não se abrem, vão indo nos relacionamentos até que, quando percebem que o amor vem surgindo, somem, desaparecem, inventam qualquer desculpa  do tipo estou-indo-pro-Japão-a-trabalho. E colecionam filas de corações quebrados, de lamentações, de questionamentos do tipo o-que-eu-fiz-de-errado. Na verdade, você não fez nada de errado. Apenas, descobriu tarde que as intenções de vocês não batiam. É como o cara que é louco por filhos mas que se envolve com uma mulher que quer ter 10 cachorros invés de pupilos correndo pela casa. Nada de errado, apenas conflito de interesses.
Mas como na vida o livre arbítrio é sempre defendido – mesmo que nem sempre, respeitado – me reservo o direito de dizer que acho que a vida vale muito mais a pena quando existe amor. Amor daqueles quentinhos, de aconchego, de conforto. Sou uma viciada em amor. Amo pessoas que nem conheço. Amo cachorros quando olho dentro daqueles olhinhos. Amo plantas, quando relembro o milagre que elas são. Amo, porque sou viciada nos efeitos que só um amor, daqueles bem profundos, propiciam. Já cai, chorei, morri de dor por amores. Mas, no final, sempre achei que o sofrimento valeu a pena. Obviamente, não no calor da dor – naqueles dias em que se acha que tudo está acabado e quando o próximo sorriso parece ser a coisa mais utópica do mundo. Mas ele sempre vem. E, junto com o retorno do sorriso, vem sempre a vontade de amar de novo – porque, quem sente uma vez, dificilmente consegue largar o vício.

http://www.casalsemvergonha.com.br/2011/09/12/ele-nao-sabe-amar/
Entenda, é tudo novo pra mim. Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu… Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você. Perdão se às vezes meu jeito infantil de reagir te assusta ou te incomoda. Repito, é tudo novo para mim. Sinto-me uma criança confusa diante desse sentimento, sinto-me frágil diante do medo de te perder, sinto-me pequena diante da perfeição que a cada dia descubro em você, sinto-me cega diante da luz e magia que flui naturalmente dos seus olhos e do seu sorriso. Eu não sei o porquê de tudo isso. Não compreendo a imensidão do meu desejo. Desculpe pela infantilidade que te amar despertou em mim.
-Caio F.
Eu não tive culpa. A rotina nos venceu. Foi bonito, foi bom, mas se tornou saudade. Eu sabia desde o começo que não iria durar muito tempo. Mas você me fez arriscar. E agora não há nada que eu possa fazer, ou você. Quilômetros nos separam, mesmo que o meu coração diga o contrário, mesmo que eu te sinta aqui, bem pertinho, do lado esquerdo do meu peito. Não posso lutar contra isso. Não posso largar tudo que tenho aqui - família, amigos, responsabilidades - por você, mesmo que eu queria. E sei que você não pode fazer o mesmo. Quem sabe, um dia, a vida me leve pra perto de você ou te traga pra perto de mim. Mas por enquanto, precisamos aprender a conviver com a saudade que um faz pro outro. Precisamos entender que a vida, o destino ou sabe se lá o que, quis que fosse assim. Embora, eu quisesse que fosse diferente. Certa estava mamãe quando me disse que querer não é poder. Mas mesmo não podendo, continuo te querendo.
— Querido John

Impossivel esquecer



“Entendi que devo desistir de desistir de você. Eu tentei. Tentei de verdade centenas de vezes. Te exclui de todas minhas redes sociais, apaguei todas nossas fotos e conversas no msn, exclui seu contato. Fiz tudo que esteve ao meu alcance. Até procurar defeitos e criá-los, eu fiz. Bastou? Não, você ainda ta aqui, ocupando todo meu coração. Então eu desisto e aceito que gosto mesmo de você.”

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