Isso não é um fim.

Domingo, quando o árbitro, lá pelas 18h54 puxar o ar e trilar o último apito do Monumental, privilegiados 50 mil torcedores viverão um momento único. Vão chorar, se abraçar, gritar, pular, espernear, se emocionar.

Diz
em que Estádio de futebol é só mais um conglomerado de cimento com algumas cadeiras e um gramado no meio. Ignorantes, o Olímpico é muito mais que isso. É Monumental! É majestoso! É grandioso! Tem vida própria!

Naquele colosso encravado no bairro Azenha, heróis surgiram, adversários tremeram, mitos foram criados, lágrimas rolaram de emoção, de tristeza, de alegria e agora de saudade.

Saudade dos abraços em desconhecidos na hora do gol. Saudade das tardes de domingo de futebol. Saudade de ver os rivais caídos aos pés do Velho Casarão lotado. Saudade dos braços erguidos durante a ola. Saudade dos cânticos apaixonados ganhando ou perdendo. Saudade das avalanches, que ali não mais serão realizadas.

Mas isso não é um fim. Não é e jamais será. Quando o último feixe de luz dos refletores se apagar, a eternidade é o teu caminho, Olímpico. Jamais serás esquecido por nenhum, repito nenhum, torcedor, jogador, dirigente, repórter, operário, funcionário, por ninguém que ali passou.

Assim como Lara, o craque imortal, saberemos o teu nome elevar! OBRIGADO POR TUDO OLÍMPICO, TU ÉS ETERNO!
 
- Lucas Uebel

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